O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, durante um evento do Partido dos Trabalhadores no Rio de Janeiro, que não adianta ameaçar ou perseguir o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Lula se referiu a um processo movido contra Moraes pela plataforma Rumble, conhecida por não utilizar filtros em seus conteúdos. Ele afirmou que a tentativa de influenciar decisões jurídicas por meio da pressão de plataformas digitais não será bem-sucedida, reforçando que a justiça brasileira deve ser respeitada.
O conflito surgiu após Moraes determinar o bloqueio do Rumble no Brasil. O ministro alegou que a plataforma não possui representação legal no país e repetidamente descumpriu ordens judiciais, criando um ambiente de impunidade nas redes sociais. Moraes destacou que a rede social violava a legislação brasileira ao não cooperar com as normas locais.
Por sua vez, a plataforma Rumble acusou Moraes de censura e solicitou que as ordens judiciais brasileiras não tivessem efeito fora do país. Lula, em sua fala, defendeu a autonomia do sistema jurídico brasileiro e rejeitou as tentativas de pressão externa para mudar o rumo das decisões judiciais. Ele enfatizou que o governo não se curvará às influências das grandes plataformas digitais.