Na última quinta-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre o pedido de anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que tal postura poderia ser interpretada como uma confissão de culpa. Lula ressaltou que, em vez de pedir perdão, Bolsonaro deveria demonstrar sua inocência. Ele também fez referência aos alegados planos de ataque contra ele e outras figuras políticas, mencionando que o processo judicial esclarecerá a verdade dos fatos.
O presidente reforçou a importância do direito à ampla defesa e ao contraditório, princípios que ele defende desde sua prisão em 2018. Lula afirmou que qualquer acusado deve ter a oportunidade de se defender e que a Justiça brasileira deverá ser imparcial, garantindo que todos os envolvidos no processo terão os direitos constitucionais assegurados.
A Procuradoria-Geral da República denunciou Bolsonaro e outros suspeitos por tentarem impedir a vitória de Lula nas eleições de 2022 e por supostos planos de desestabilização política entre 2021 e 2023. Lula, por sua vez, adotou um tom mais moderado em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, dizendo que o caso será tratado pela Justiça e que, se provada a inocência dos acusados, estes poderão retomar suas vidas normalmente, mas que, se culpados, deverão arcar com as consequências.