O litoral paulista enfrenta um número recorde de praias impróprias para banho, com 61 trechos apontados como inadequados, segundo o balanço semanal da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Este é o maior índice deste ano, superando o recorde anterior de 51 pontos registrados no início de janeiro. Entre as cidades mais afetadas estão Itanhaém, com 11 de 12 pontos impróprios, e Mongaguá, onde todas as 7 praias avaliadas estão contaminadas.
A classificação das praias leva em consideração principalmente a presença de bactérias fecais na água, detectadas por meio de exames laboratoriais. Além disso, o óleo proveniente de derramamentos de petróleo, ocorrência de maré vermelha e surtos de doenças transmitidas pela água também podem tornar uma praia imprópria para o banho. Este cenário preocupante foi agravado por um surto de virose no Guarujá, que chamou a atenção para a qualidade da água no estado.
A Cetesb realiza a análise da água em 175 pontos das praias do litoral paulista, atualizando semanalmente as informações sobre as condições de balneabilidade. A lista de praias impróprias inclui trechos em cidades como Guarujá, Bertioga, São Vicente, Ubatuba e Praia Grande, entre outras, com a classificação sendo monitorada constantemente para garantir a saúde pública e a segurança dos banhistas.