O litoral paulista apresenta 61 praias ou trechos de praias impróprias para banho, de acordo com o balanço semanal divulgado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Este é o maior número de pontos classificados dessa forma neste ano, superando o recorde anterior de 51 praias. Entre os fatores analisados para a classificação, destacam-se a presença de bactérias fecais, derramamentos de óleo e a ocorrência de maré vermelha. A pesquisa é realizada semanalmente pela Cetesb, que coleta amostras de água de 175 pontos ao longo da costa paulista.
Os municípios com maior número de pontos impróprios são Itanhaém, com 11 trechos afetados, e Praia Grande, com 7. Outros locais como Mongaguá, Bertioga e Guarujá também têm diversas praias com restrições para banho. A classificação de impróprias para banho se dá principalmente pela concentração de bactérias fecais na água, embora outros fatores como doenças transmitidas pela água também influenciem a avaliação. Durante a virada do ano, um surto de virose no Guarujá gerou preocupações adicionais sobre a qualidade da água na região.
A Cetesb alerta que, além das bactérias fecais, fenômenos como algas tóxicas e derramamentos de óleo também são monitorados para garantir a segurança dos banhistas. A pesquisa é essencial para informar o público sobre a qualidade da água, especialmente em períodos de alta temporada, quando o movimento nas praias tende a aumentar. O relatório também inclui uma lista detalhada das praias impróprias, com dados sobre os locais afetados, para que os cidadãos possam se planejar e evitar áreas de risco.