Linda McMahon, indicada para o cargo de secretária de Educação, enfrentará um momento decisivo nesta quinta-feira, quando será ouvida no Senado. O presidente Donald Trump escolheu McMahon para liderar o Departamento de Educação, mas com um objetivo polêmico: dissolver a agência. Trump tem defendido a eliminação do departamento, alegando que ele está comprometido por ideologias extremistas, e McMahon teria a tarefa de desmantelá-lo o máximo possível, enquanto tenta persuadir o Congresso a aprová-lo oficialmente.
O processo de confirmação de McMahon ocorre em meio a crescentes críticas de opositores, que argumentam que a extinção do departamento prejudicaria a educação pública. Questões como o futuro dos bilhões de dólares que o departamento envia para as escolas, da administração do portfólio de empréstimos estudantis e da proteção dos direitos civis na educação estarão no centro da audiência. Além disso, senadores democratas pediram que McMahon se comprometa a manter certas operações, como os empréstimos estudantis e o escritório de direitos civis.
Com uma carreira política limitada na área educacional, McMahon foi nomeada para o conselho de educação de Connecticut e tem sido defensora de programas alternativos à educação tradicional, como escolhas escolares expandidas e aprendizados. Contudo, sua nomeação enfrenta resistência de sindicatos de professores e grupos de defesa dos direitos de vítimas de assédio. Por outro lado, aliados do presidente, como o senador Bill Cassidy, elogiam sua experiência empresarial e acreditam que ela seria capaz de promover mudanças significativas na educação dos EUA.