Um estudo global revisou evidências sobre o impacto das mulheres em posições de liderança na saúde e concluiu que elas trazem benefícios significativos para o bem-estar, a inovação e a ética em uma nação. A pesquisa destaca que as líderes femininas são fundamentais para o avanço de políticas e práticas mais eficazes na área da saúde, mas ainda são uma fonte subutilizada, especialmente em países de baixa e média renda.
Apesar de as mulheres representarem 70% da força de trabalho na área da saúde, elas ocupam apenas 25% das funções de liderança. Esse desequilíbrio de gênero nas posições de liderança limita o aproveitamento do potencial feminino e impede que as sociedades colham todos os benefícios possíveis dessa contribuição.
O estudo publicado na revista BMJ Global Health sugere que é necessário investir mais para garantir que as mulheres possam atingir seu pleno potencial. A pesquisa defende que o fortalecimento da liderança feminina na saúde traria impactos positivos não apenas para a área, mas também para a sociedade como um todo, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável.