Líderes de países da União Europeia realizaram, na segunda-feira, 17, uma reunião de emergência para abordar a guerra em andamento na Ucrânia, convocada pelo presidente da França, Emmanuel Macron. A reunião ocorre em um momento de possíveis negociações entre os Estados Unidos e a Rússia, com a intenção de buscar uma solução para o conflito que já dura quase três anos. Países como França, Alemanha, Reino Unido e Itália, além de membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), participaram do encontro, mas o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, não esteve presente e expressou críticas em relação à reunião, afirmando que não aceitará qualquer proposta resultante dela.
Durante o encontro, foi discutida a possibilidade de um acordo entre os EUA e a Rússia para encerrar a invasão russa na Ucrânia. No entanto, esse acordo poderia implicar em concessões territoriais para a Ucrânia, o que gerou preocupações, como apontado por Pete Hegseth, secretário de Defesa dos EUA. Por outro lado, o governo ucraniano prepara um plano para buscar apoio dos EUA, após declarações do presidente americano sobre condições para apoiar a Ucrânia em troca de direitos de exploração de recursos naturais no país.
Em paralelo, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou ter conversado com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a possibilidade de encerrar a guerra, garantindo que a Ucrânia teria participação nas negociações. As conversas refletem a crescente pressão internacional para alcançar uma solução diplomática, embora o impacto dessas negociações ainda seja incerto, especialmente em relação às questões territoriais e à segurança da Ucrânia no futuro.