Após 491 dias sob a custódia do Hamas, um grupo de reféns foi finalmente libertado, mas as condições em que foram encontrados geraram grande preocupação. Durante uma trégua entre o Hamas e Israel, as famílias dos reféns relataram que as condições de vida dos sequestrados eram extremamente precárias, comparando-as a situações de campos de concentração. Entre os libertados, alguns apresentaram sérios problemas de saúde, levando o Fórum das Famílias de Reféns a exigir a libertação imediata dos outros reféns ainda em cativeiro.
As imagens divulgadas do estado dos reféns libertados evocam cenas de libertação dos campos de concentração, provocando indignação internacional. A comunidade global foi alarmada pela gravidade da situação humanitária e pela necessidade urgente de ações para a retirada de todos os reféns restantes. As autoridades israelenses criticaram a troca de prisioneiros que envolveu a liberação de palestinos, considerando-a um crime contra a humanidade.
O acordo de troca de prisioneiros foi um passo para encerrar o conflito entre Israel e o Hamas, mas a segunda fase do processo, que envolve a liberação dos reféns restantes, ainda depende de negociações. O Hamas condiciona essa liberação ao fim das hostilidades, mantendo a tensão e as incertezas sobre o futuro da situação humanitária em Gaza.