A USAID, maior distribuidora de ajuda humanitária do mundo, possui projetos em mais de 120 países e é responsável por financiar programas voltados a direitos humanos, educação, combate a doenças e promoção da democracia. Recentemente, o governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, anunciou um plano para reduzir drasticamente a agência, incluindo a suspensão de quase todos os seus 10 mil funcionários. A medida gerou um grande debate, especialmente entre os críticos que argumentaram que isso prejudicaria milhares de pessoas em regiões necessitadas.
O plano de demissões em massa e cortes orçamentários estava alinhado a um projeto mais amplo de redução de custos do governo, promovido por empresários influentes. No entanto, a medida foi temporariamente suspensa pela Justiça americana, que acolheu o pedido de servidores da USAID que contestavam o decreto. O juiz decidiu que Trump não poderia fechar a agência sem a aprovação do Congresso, uma vez que a lei garante a sua existência e financiamento.
Enquanto isso, o debate sobre a eficácia da USAID e seus custos continua a dividir opiniões. A agência, com um orçamento de aproximadamente 40 bilhões de dólares, representa menos de 1% do orçamento federal dos Estados Unidos. Apesar das críticas de que seus recursos são mal administrados, a USAID continua sendo um dos maiores pilares do auxílio humanitário global, beneficiando milhões de pessoas em diversas regiões do mundo.