A decisão de arquivar uma acusação de corrupção contra o prefeito de Nova York gerou uma onda de renúncias no Departamento de Justiça dos Estados Unidos, com sete funcionários deixando seus cargos. A acusação alegava que o prefeito teria negociado o arquivamento do caso em troca de apoio para políticas de imigração. O Departamento de Justiça, sob a direção de Emil Bove, aliado de Donald Trump, justificou a medida como necessária para priorizar o combate à imigração ilegal, mas enfrentou resistência interna, com procuradores se recusando a obedecer à ordem.
Além disso, cresce a pressão para que o prefeito de Nova York renuncie, com membros do Partido Democrata e figuras públicas locais solicitando sua saída do cargo. O prefeito, por sua vez, refutou as acusações e insistiu que nunca fez qualquer acordo ilegal. As investigações contra ele envolvem suborno e fraude, com a denúncia alegando que ele aceitou presentes e doações ilegais em troca de favores. Apesar de negar as acusações, sua reeleição e futuro político permanecem incertos, com adversários políticos criticando sua postura.
Em paralelo, o prefeito de Nova York tem se alinhado mais estreitamente com o governo de Donald Trump, principalmente em questões de imigração. Ele anunciou a cooperação com autoridades federais para reforçar a repressão à imigração ilegal, incluindo uma ação controversa no presídio de Rikers Island, o que gerou críticas de defensores dos direitos civis. A medida é vista como uma tentativa de reforçar sua posição política, mas também aumenta as tensões em uma cidade tradicionalmente progressista e defensora dos direitos dos imigrantes.