O influenciador digital e ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, foi condenado pela Justiça Eleitoral por abuso de poder político e econômico, além de captação ilícita de votos durante a campanha de 2024. A sentença, proferida pelo juiz responsável pela primeira Zona Eleitoral da capital, resultou em sua inelegibilidade por oito anos. A decisão se baseia em ações ajuizadas por partidos adversários, que alegaram o uso indevido de redes sociais e a prática de trocas financeiras de apoio político. A sentença ainda permite que a decisão seja contestada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
Marçal, durante uma live nas redes sociais, alegou que a condenação carece de provas substanciais e afirmou que a campanha foi a mais econômica da história, com a maior quantidade de doações voluntárias. Ele também explicou que não concretizou uma suposta troca de apoio político por doações, como foi sugerido pelos adversários, após ser orientado por sua equipe jurídica para interromper o processo.
Por sua vez, a defesa de Marçal e membros do seu partido argumentam que não há provas suficientes para sustentar as acusações e que o conteúdo probatório não justifica a condenação. O presidente nacional de seu partido expressou confiança no Tribunal Regional Eleitoral e acredita que a decisão de primeira instância será revertida. A situação ainda está em fase de recurso, e novos desdobramentos são esperados.