Um juiz federal em Washington D.C. determinou que agências de saúde dos Estados Unidos, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), restaurassem sites que foram removidos após um decreto do presidente Donald Trump. A decisão foi tomada em resposta a uma ação movida pelo grupo de ativismo médico Doctors for America, que alegou que a retirada das páginas prejudicou o combate de médicos e pesquisadores a doenças, incluindo o controle de surtos.
O juiz John Bates emitiu uma ordem de restrição temporária, exigindo a restauração dos sites até a noite de terça-feira, 11 de fevereiro. Além disso, ele determinou que o governo consultasse o grupo para identificar outros materiais necessários para a prática médica, com a devida restauração até 14 de fevereiro. Entre as páginas removidas, estavam informações sobre comportamentos de risco entre jovens, testes de HIV e a inclusão de grupos sub-representados em testes clínicos.
A remoção desses conteúdos afetou diretamente o trabalho de profissionais de saúde, como descrito no processo, com destaque para uma médica que relatou dificuldades em acessar recursos do CDC para enfrentar um surto de clamídia em uma escola de ensino médio em Chicago. A Casa Branca, o CDC e a FDA ainda não comentaram oficialmente sobre a decisão judicial.