A Justiça decretou a prisão preventiva de uma mulher suspeita de atuar na lavagem de dinheiro para uma organização criminosa. Ela é acusada de colaborar com a ocultação de bens e valores provenientes de atividades ilícitas, incluindo tráfico de drogas. De acordo com a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), a mulher, casada com um investigador da Polícia Civil, estava envolvida na administração de contas em nome de empresas laranjas e no encobrimento de provas relacionadas ao crime. Embora a ordem de prisão tenha sido expedida, ela permanece foragida.
O MP-SP também a acusa de extorsão, sendo envolvida em cobranças ilegais após a morte do marido, que foi um membro de uma facção criminosa. Durante as investigações, foram interceptadas conversas que indicam seu envolvimento direto em atividades criminosas, incluindo a orientação de depósitos em contas bancárias para ocultar a origem do dinheiro. Além disso, a mulher e seu companheiro, um policial civil, são investigados por conluio com outros membros da facção, incluindo outros policiais e empresários, por crimes de lavagem de capitais, corrupção e peculato.
O caso tem relação com a investigação sobre a morte de um delator da facção, que revelou detalhes sobre policiais envolvidos em atividades criminosas. Embora o policial investigado não seja apontado como responsável pela morte do delator, ele é alvo de acusações por envolvimento em extorsão e outros crimes. As autoridades afirmam que a investigação sobre o envolvimento de agentes públicos com o crime organizado é rigorosamente conduzida pela Corregedoria e que qualquer violação será punida de forma severa.