O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu revogar a prisão de um ex-dirigente político, que passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele é acusado de crimes de violência sexual envolvendo duas adolescentes, com idades de 13 e 17 anos. A decisão foi tomada pela 3ª Turma Criminal do TJDFT, e o processo segue em segredo de Justiça. O acusado foi afastado de sua posição no partido após sua prisão em outubro de 2024.
As investigações tiveram início em agosto de 2024, quando uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) resultou na prisão de um empresário suspeito de aliciar e abusar de várias adolescentes, com idades entre 12 e 13 anos. O empresário organizava festas em uma chácara em Brasília, onde as menores eram presenteadas e abusadas. Após a prisão, o acusado tentou fugir, mas teve sua prisão preventiva decretada.
A defesa do ex-dirigente político alega que as acusações contra ele são infundadas e promete apresentar sua versão nos tribunais. A operação, intitulada “Predador”, revelou um esquema de exploração sexual envolvendo várias vítimas, e a investigação continua em andamento, com o processo sendo mantido sob sigilo.