A Justiça do Paraná autorizou a prisão domiciliar para um ex-agente de segurança condenado a 20 anos de prisão pela morte de uma vítima durante uma festa de aniversário em Foz do Iguaçu. O homicídio ocorreu em julho de 2022, quando o réu invadiu a celebração e, após uma discussão política, disparou contra a vítima, resultando em sua morte. A decisão foi tomada um dia após o acusado ser sentenciado por homicídio duplamente qualificado, com a agravante de colocar outras pessoas em risco durante o crime.
A defesa do réu argumentou que ele já estava em prisão domiciliar desde setembro de 2023 devido a questões de saúde, mencionando as sequelas de ferimentos sofridos durante o incidente, incluindo disparos de arma de fogo e agressões físicas. No entanto, a Justiça determinou que ele fosse monitorado com tornozeleira eletrônica e proibido de deixar a cidade de Curitiba, entre outras medidas cautelares.
A decisão gerou repercussão, mas a defesa do condenado não se manifestou publicamente sobre o caso até o momento da publicação. O crime gerou forte comoção na cidade e o julgamento ocorreu no Tribunal do Júri de Curitiba, onde o réu foi responsabilizado por suas ações durante o ataque.