Após dois dias de julgamento, o Tribunal do Júri de Maceió condenou quatro pessoas pelo assassinato de Kleber Malaquias, ocorrido em julho de 2020, em Rio Largo, Alagoas. As penas variaram conforme o grau de participação de cada réu, com as sentenças indo de oito anos a 30 anos de prisão, a serem cumpridas em regime fechado, semiaberto ou aberto. A acusação envolveu a alegação de que o crime teria sido motivado por questões políticas, com a vítima, um ativista conhecido por denúncias contra políticos, sendo executada sob encomenda.
Durante o julgamento, o Ministério Público destacou as qualificadoras do homicídio, como a impossibilidade de defesa da vítima e a promessa de recompensa envolvida no crime. Testemunhas importantes, como familiares e autoridades envolvidas na investigação, prestaram depoimento. A justiça levou em consideração o tempo já cumprido pelos réus em prisão preventiva, o que influenciou a revisão de algumas penas.
O caso ganhou repercussão devido à complexidade e à segurança envolvidas, uma vez que os réus incluíam agentes da segurança pública. O processo foi marcado por um incidente envolvendo fraude processual, em que provas falsas foram inseridas com a intenção de incriminar uma pessoa já falecida. O Ministério Público e a Polícia Federal desarticularam o esquema, o que resultou no adiamento do julgamento originalmente previsto para 2023.