O julgamento de um ex-agente penitenciário, acusado de matar um guarda municipal em julho de 2022, chegou à sua fase final nesta quinta-feira, 13, em Curitiba. O réu é acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e perigo comum, devido ao ocorrido em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A disputa legal acontece no Tribunal do Júri da capital do estado, onde sete jurados — quatro mulheres e três homens — decidirão o caso após os debates entre a acusação e a defesa.
Nesta manhã, os promotores de Justiça apresentaram seus argumentos, seguidos pela defesa, e ambos terão até duas horas e meia para expor seus pontos de vista. O réu, que já prestou depoimento, reiterou que a morte foi uma fatalidade e rejeitou a ligação política do crime, um tema central da acusação. A expectativa é de que a sentença seja pronunciada no início da tarde de hoje.
O julgamento está sendo conduzido pela juíza responsável, que proferirá a sentença após a deliberação dos jurados. Se o resultado não for satisfatório para a defesa, esta poderá recorrer da decisão, conforme antecipado por um dos advogados. O desfecho do caso é aguardado com grande atenção pela sociedade local.