Uma juíza federal da Argentina foi designada para analisar a primeira denúncia contra o presidente do país, após a promoção de uma criptomoeda que teria causado grandes perdas financeiras aos investidores. A denúncia foi feita por um economista argentino, que acusa o presidente de ter formado uma associação ilícita para cometer fraude, afetando dezenas de milhares de pessoas e resultando em prejuízos superiores a 4 bilhões de dólares. A juíza María Servini, da Câmara Federal de Buenos Aires, assumiu a responsabilidade por este caso, apresentado no fim de semana.
O economista responsável pela queixa, líder de um partido de oposição, alegou que a criptomoeda promovida pelo presidente experimentou uma valorização rápida, mas entrou em colapso pouco tempo depois, deixando um rastro de prejuízos para os investidores. A criptomoeda $LIBRA foi anunciada em uma postagem nas redes sociais do presidente, o que aumentou a especulação sobre seu valor antes de sofrer a queda abrupta.
Além dessa denúncia, ativistas políticos e advogados também encaminharam acusações contra o presidente para o sistema de justiça criminal, aprofundando o foco sobre os possíveis impactos econômicos e a reputação do governo. O caso segue sendo acompanhado de perto pela sociedade e pelas autoridades, enquanto as investigações continuam.