Em uma decisão recente, o juiz federal dos Estados Unidos, Jhon Bates, ordenou a restauração de websites do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) e da FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos) que haviam sido removidos durante a administração anterior. A ação foi movida pelo grupo Doctors for America, que alegou que a remoção prejudicava o trabalho de médicos e pesquisadores no combate a doenças. A decisão se baseou no fato de que os sites foram retirados após uma ordem executiva que visava eliminar conteúdos considerados como extremismo de ideologia de gênero.
A medida foi considerada urgente pelo juiz Bates, que destacou o impacto negativo da ausência dessas informações, como dados sobre saúde comportamental, HIV e diversidade em ensaios clínicos. A decisão judicial exige que os websites sejam restaurados até as 23h59 do dia 11 de fevereiro de 2025, com a possibilidade de inclusão de outros materiais necessários após consulta ao grupo responsável pela ação. A restauração dos sites foi vista como fundamental para garantir o acesso à informação pública e o cumprimento de normas legais relacionadas ao processo de tomada de decisões governamentais.
O juiz ressaltou que as agências de saúde provavelmente não seguiram os procedimentos legais necessários para a remoção dos conteúdos e que a transparência no processo de tomada de decisões era essencial. A ordem judicial foi um passo importante para garantir o direito de acesso à informação de saúde pública e para corrigir os danos causados pela remoção dos conteúdos sem a devida justificativa legal.