Um juiz federal nos Estados Unidos autorizou a administração de Donald Trump a prosseguir com um plano de demissão voluntária para funcionários federais, que oferece aos trabalhadores a opção de se desligarem em troca de uma compensação de até oito meses de salário. O plano foi contestado pelos sindicatos, que representam mais de 800 mil funcionários, alegando que a proposta seria ilegal e prejudicial. A decisão judicial representa uma vitória para o governo, que já obteve o interesse de mais de 60 mil trabalhadores, embora o programa tenha gerado controvérsia devido ao prazo curto de nove dias para adesão.
A proposta faz parte da chamada ‘Diretiva Fork’, que visa reformar a estrutura da força de trabalho federal, com a intenção de reduzir gastos e simplificar a burocracia. A iniciativa abrange uma ampla gama de agências governamentais, incluindo a Agência de Proteção Ambiental e órgãos de inteligência, com a alegação de que pode contribuir para uma administração mais eficiente. A Casa Branca destaca que a medida está alinhada com as promessas de campanha do presidente de reestruturar o governo e cortar custos.
Apesar do apoio da administração, os sindicatos continuam a contestar a legalidade do programa, argumentando que ele pode prejudicar a eficiência do governo e os direitos dos trabalhadores. A decisão do juiz O’Toole sobre o caso pode ter implicações importantes para a gestão de recursos humanos no setor público, especialmente em um contexto de busca por reformas estruturais dentro do governo.