Um juiz de falências dos Estados Unidos bloqueou a proposta de acordo entre as famílias das vítimas do tiroteio na escola primária Sandy Hook e o trustee da falência de um empresário, que foi processado por suas declarações falsas sobre o incidente de 2012. O juiz Christopher Lopez, da Corte de Falências do Distrito Sul do Texas, alegou que não possuía autoridade para aprovar o acordo proposto, pois os esforços das partes para dividir os ativos do réu extrapolavam os limites de sua jurisdição.
O processo envolvia um acordo entre as famílias das vítimas e o trustee do réu, que havia declarado falência. A proposta buscava resolver as disputas sobre compensações financeiras relacionadas a declarações falsas feitas após o tiroteio, mas o juiz se posicionou contra o avanço do acordo, argumentando que ele não estava dentro dos parâmetros legais para sua aprovação.
O bloqueio do juiz gerou questionamentos sobre como questões financeiras envolvendo processos de falência podem ser resolvidas em casos de grande impacto social. A decisão também levantou discussões sobre os limites da autoridade judicial em processos de falência e os direitos das vítimas em buscar reparações em tais circunstâncias.