Paula Regina Pantaleão Castro, de 17 anos, superou a leucemia após dois anos de tratamento no Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci) em Sorocaba (SP). Durante o processo, enfrentou desafios físicos e emocionais, incluindo os efeitos colaterais da quimioterapia, como náusea, fraqueza e perda de cabelo. A jovem destacou que o apoio psicológico foi fundamental para lidar com o impacto emocional da doença, ajudando-a a manter pensamentos positivos e a superar momentos de desânimo.
Apesar da cura, Paula ainda enfrenta sequelas, como a sensibilidade do sistema imunológico e o medo constante de uma possível recaída. A experiência transformou sua vida, fazendo-a perceber o valor da resiliência e da esperança. Ela compartilha sua história como uma mensagem de força para outros pacientes, enfatizando a importância de acreditar na recuperação e de buscar apoio nas pessoas que amam. Paula também ressaltou o suporte essencial recebido de sua família, médicos e outros profissionais de saúde durante sua jornada.
Enquanto isso, outras crianças, como Paolla Christina Moraes da Silva, continuam a luta contra a leucemia. O tratamento oncológico infantil exige não apenas esforço físico, mas também psicológico. Profissionais de saúde como o médico Gustavo Neves destacam a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento emocional, tanto para os pacientes quanto para suas famílias. O Dia Internacional do Câncer Infantil é uma data para refletir sobre a importância da estruturação de serviços de saúde e do apoio contínuo a essas crianças e seus entes queridos.