Um jovem de 20 anos foi preso por engano em Brasília no dia 28 de janeiro, após um mandado de prisão vinculado a um processo de pensão alimentícia. O mandado, emitido em Minas Gerais, foi considerado irregular pelo juiz responsável pela liberação do jovem, apontando uma possível fraude no processo. O caso envolveu um erro de comunicação entre diferentes tribunais, com um processo de São Paulo sendo erroneamente vinculado a um mandado de prisão civil em Minas Gerais, o que gerou a detenção indevida.
Gustavo Ferreira, o jovem envolvido, passou mais de 24 horas preso antes que a Defensoria Pública do Distrito Federal identificasse o erro. Durante a audiência de custódia, ficou claro que ele não tinha filhos, o que tornava impossível que ele fosse responsável pelo atraso da pensão alimentícia. A situação foi corrigida apenas após investigações, mas a Defensoria e os advogados questionaram a falha no sistema judiciário e a origem do erro.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou que irá investigar o ocorrido, ressaltando a gravidade da situação e as falhas no registro de processos judiciais. A Defensoria Pública do Distrito Federal e os advogados do jovem aguardam mais esclarecimentos sobre as causas do erro, que envolvem inconsistências nos registros e comunicação entre os tribunais de Minas Gerais e São Paulo.