Gustavo Ferreira, de 20 anos, foi preso por engano no dia 28 de janeiro em Brasília devido a um erro judicial envolvendo um processo de pensão alimentícia. O mandado de prisão, emitido em Igarapé, Minas Gerais, indicava que Gustavo estava em atraso com pensão alimentícia, embora ele não tivesse filhos. A prisão foi corrigida após 24 horas, quando a Defensoria Pública do Distrito Federal descobriu que o jovem não estava envolvido no processo mencionado, que na verdade era de São Paulo.
A Defensoria Pública do DF afirmou que o erro pode ter ocorrido em Minas Gerais ou São Paulo, ou devido a algum problema no banco de dados nacional de mandados de prisão. O processo original, de 2017, quando Gustavo tinha apenas 12 anos, não envolvia qualquer prisão civil ou relação com ele. O juiz de Brasília e as autoridades de Minas Gerais investigaram o ocorrido, mas as causas do erro ainda não foram esclarecidas.
Após ser libertado, Gustavo, que nunca foi a São Paulo ou Minas Gerais e não tem antecedentes criminais, expressou o desconforto de ser preso por um erro sem culpa. O advogado que assumiu o caso afirmou que o incidente será levado à Justiça, buscando uma possível indenização pelo tempo que o jovem passou na prisão de forma indevida. As autoridades continuam a investigar a origem do erro judicial que levou à prisão equivocada.