A tecnologia, especialmente os aplicativos de jogos, está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, oferecendo momentos de diversão e distração. Contudo, o uso excessivo pode levar a consequências prejudiciais, como a perda de controle e o vício. A ativação constante do sistema de recompensa no cérebro, por meio da dopamina, gera a busca incessante por prazer, o que pode levar a um ciclo vicioso de necessidade de estímulos maiores para obter o mesmo nível de satisfação.
Com o tempo, os jogadores podem perder a noção do tempo, negligenciar tarefas importantes e até comprometer relações sociais, o que configura os principais sinais de dependência. O isolamento social, a queda no desempenho escolar ou profissional e mudanças emocionais, como irritação ou ansiedade, quando o indivíduo está longe dos jogos, são indicativos de que a situação pode ter se tornado problemática.
O primeiro passo para lidar com o vício em jogos é reconhecer que há um problema. Buscar apoio de profissionais como psicólogos e psiquiatras pode ser essencial para tratar a dependência e retomar o equilíbrio. Os jogos e aplicativos, quando usados de maneira consciente, não são inimigos, mas é fundamental que seu uso seja equilibrado para que não prejudiquem o bem-estar do indivíduo e suas relações.