O principal assunto no futebol brasileiro nesta terça-feira foi a manifestação de jogadores contra o uso de gramados sintéticos nos campeonatos do País. Em uma ação coletiva, atletas como Neymar, Gabigol, Lucas Moura, Thiago Silva e Philippe Coutinho compartilharam suas preocupações nas redes sociais, pedindo que os jogadores sejam ouvidos sobre os riscos desses campos. Eles expressaram temores sobre a segurança e as lesões associadas a esse tipo de piso artificial.
A questão não é nova e já havia sido levantada há anos por figuras importantes no esporte. Em 2013, o então técnico do Internacional, Dunga, fez declarações duras contra os gramados sintéticos, afirmando que, se fossem eficazes, “a vaca comia”. Na época, Dunga se recusou a treinar no Estádio Passo D’Areia devido ao piso sintético e ressaltou que, em campos com esse tipo de gramado, havia uma alta taxa de lesões. Suas palavras, embora um tanto humorísticas, refletiam uma preocupação com a saúde dos jogadores.
Em resposta aos recentes protestos, clubes como o Palmeiras, que utilizam gramados sintéticos em seus estádios, defenderam esses campos, alegando que as críticas não possuem uma base científica sólida. Para o clube paulista, as críticas feitas pelos jogadores são infundadas e carecem de comprovação. Esse impasse gerou um debate sobre os benefícios e os riscos do uso do gramado artificial no futebol, questionando os efeitos reais sobre o desempenho e a saúde dos atletas.