Novak Djokovic levantou preocupações sobre a consistência do sistema antidoping, sugerindo que há favoritismo em algumas situações. Ele comentou que muitos jogadores acreditam que a sanção de três meses aplicada a Jannik Sinner, após dois testes positivos para substâncias proibidas, foi favorecida, questionando a imparcialidade do processo. Sinner explicou que os resultados positivos se deram por contaminação acidental com clostebol, através de seu fisioterapeuta, e essa justificativa foi aceita pela Agência Mundial Antidoping (Wada).
No entanto, a Wada afirmou que, embora a explicação tenha sido considerada plausível, a responsabilidade pela negligência de seu entourage recai sobre o próprio atleta. Essa declaração gerou discussões entre os profissionais do esporte, especialmente em relação à forma como a situação foi tratada. A crítica de Djokovic destaca um sentimento de desconfiança crescente no sistema antidoping, com alguns jogadores questionando a eficácia e a equidade das decisões.
A controvérsia envolvendo o caso de Sinner expôs as diferentes opiniões dentro do circuito de tênis sobre as punições e a transparência da Wada. O debate sobre a justiça e a aplicação uniforme das regras continua a ser um tema sensível entre os atletas, que aguardam possíveis ajustes na forma como os processos antidoping são conduzidos.