O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza será encerrado se o Hamas não liberar os reféns israelenses até sábado (15 de fevereiro), ao meio-dia. Caso o Hamas não cumpra o prazo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) retomarão os combates até que o grupo extremista seja derrotado. A decisão foi tomada após o Hamas ter adiado a libertação dos reféns, alegando que Israel não havia cumprido partes do acordo, como a liberação de palestinos e a interrupção de bombardeios.
Em resposta, Netanyahu ordenou o aumento da mobilização das tropas israelenses nas proximidades de Gaza, enquanto o Hamas se defende dizendo que a demora é devido à falta de cumprimento de Israel em relação ao retorno de palestinos ao norte da Faixa de Gaza. O grupo também acusou Israel de realizar ataques aéreos e disparos em áreas palestinas, além de bloquear a entrada de ajuda humanitária. Embora as negociações sigam em andamento, o conflito persiste, com um acordo frágil entre as partes envolvidas.
Na primeira fase do acordo, o Hamas libertou 16 reféns israelenses, dos 33 previstos, enquanto Israel libertou centenas de prisioneiros palestinos. A próxima fase das negociações exige que Israel retire suas tropas da região e libere mais prisioneiros palestinos. No entanto, a continuidade do cessar-fogo está agora em risco, dependendo do cumprimento dos compromissos por ambas as partes.