A data original de encerramento do cessar-fogo entre Israel e Líbano, prevista para o final de janeiro, foi estendida até 18 de fevereiro após alegações mútuas de que o acordo havia sido violado por ambos os lados. As acusações envolvem disputas sobre o cumprimento das condições acordadas para o fim dos confrontos na região, com a situação permanecendo tensa.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) intensificarão a fiscalização do cessar-fogo e estarão posicionadas em cinco postos estratégicos dentro de uma zona de buffer no Líbano. Segundo Katz, qualquer violação do acordo por parte de grupos armados será tratada com rigor, e o objetivo é garantir o cumprimento das condições estabelecidas para a desmilitarização da área.
Além disso, o Hezbollah, grupo militante baseado no Líbano, foi solicitado a se retirar completamente da linha do Rio Litani, enquanto o exército libanês deverá agir para garantir o cumprimento das normas de desarmamento sob a supervisão de uma nova iniciativa liderada pelos Estados Unidos. A pressão sobre os envolvidos visa estabilizar a região e evitar mais escalada de conflitos.