No sábado (15), o Hamas libertou três reféns israelenses na Faixa de Gaza, enquanto Israel liberou cerca de 369 prisioneiros palestinos em uma troca, após mediadores evitarem o colapso de um cessar-fogo frágil. Os reféns israelenses foram apresentados em um palco em Khan Younis, ao lado de militantes palestinos, e depois retornaram a Israel sob a custódia das forças israelenses. Por sua vez, os palestinos libertados foram transportados para a Cisjordânia ocupada, sendo recebidos por uma multidão em Ramallah, que celebrava a liberação.
A troca envolveu prisioneiros que cumpriam penas por ataques contra israelenses, incluindo ações durante a segunda intifada palestina. Muitos dos palestinos libertados, como Musa Nawarwa, foram condenados por assassinatos de soldados israelenses. Embora alguns celebrassem a liberdade, outros enfrentaram a incerteza sobre seus destinos, com alguns sendo deportados para países como o Egito. As condições nas prisões israelenses foram descritas como difíceis, com prisioneiros relatando escassez de alimentos e maus-tratos.
Por outro lado, reféns israelenses que retornaram ao país desde janeiro também relataram condições severas, como privação de alimentos e confinamento em túneis sem acesso à luz do dia. A maioria dos prisioneiros palestinos havia sido detida após o ataque de 7 de outubro de 2023, e muitos retornaram a regiões devastadas pelos bombardeios israelenses. A troca de prisioneiros marca mais um capítulo no prolongado e complexo conflito entre as partes, mantendo-se em um equilíbrio instável.