O mercado de arte se configura como uma opção alternativa de investimento, atraindo colecionadores e grandes investidores, com cifras que podem superar trilhões de dólares. Em 2019, o valor das transações em obras de arte atingiu US$ 64,1 bilhões, evidenciando o potencial desse mercado. Investir em arte oferece benefícios como a proteção contra a inflação e a possibilidade de valorização das peças, mas exige um conhecimento sofisticado e um olhar atento às variáveis do setor, como o ciclo de vida dos artistas e a raridade das obras.
Porém, a liquidez das obras de arte é limitada, diferentemente de ativos tradicionais como ações ou imóveis, e a compra e venda de peças podem demandar tempo. Especialistas sugerem que investidores com patrimônio consolidado adquiram obras no início da carreira de artistas promissores ou de nomes já estabelecidos. Além disso, o investimento em arte pode trazer vantagens fiscais em certos países, como isenções de impostos sobre ganhos de capital, tornando-se uma opção vantajosa para quem busca proteger seu patrimônio.
Entretanto, os riscos também são elevados. O mercado de arte é informal e exige precauções, como a verificação da autenticidade das peças e o pagamento correto de impostos. Além disso, é fundamental contar com o auxílio de consultores especializados, para garantir a construção de uma coleção bem estruturada e que atenda às necessidades fiscais e sucessórias. A segurança das obras também é crucial, com seguros adequados e cuidados no armazenamento, para preservar o valor do investimento ao longo do tempo.