A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, em 19 de fevereiro de 2025, uma denúncia sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. A denúncia incluiu novos nomes, mas deixou de fora dez pessoas que haviam sido indiciadas pela Polícia Federal (PF). Entre essas, havia figuras ligadas a diversas áreas, como militares, advogados, e até um marqueteiro. Alguns desses nomes estavam envolvidos em outras investigações relacionadas ao caso, o que levou a PGR a não incluir essas pessoas na denúncia.
Além disso, a PGR também apresentou acusações contra pessoas que não haviam sido indiciadas pela PF, incluindo ex-integrantes da segurança pública e autoridades ligadas ao governo. Essa diferença nas investigações levanta questões sobre a forma como os processos foram conduzidos, com a PGR decidindo focar em determinados indivíduos e grupos, enquanto outros foram excluídos do processo formal de acusação.
O desenrolar das investigações e a separação entre indiciados e denunciados sugerem que a PGR está adotando uma abordagem criteriosa em relação àqueles que podem ser mais diretamente responsáveis pela tentativa de golpe. No entanto, a discrepância nos nomes envolvidos levanta a necessidade de uma análise mais profunda sobre o alcance e a abrangência das acusações em andamento.