A Polícia Federal divulgou detalhes sobre a investigação do assassinato de um empresário em novembro de 2024 no aeroporto de Guarulhos. Os depoimentos de policiais envolvidos no caso descrevem o assassinado como uma pessoa astuta e perigosa. Entre os depoimentos, um policial se referiu ao empresário como “mauricinho”, destacando seu comportamento elitista e seu distanciamento de pessoas do bairro onde morava. A investigação sugere que o empresário tinha uma relação conturbada com alguns dos agentes envolvidos e estava preso desde 2022, acusado de envolvimento em homicídios ligados a organizações criminosas.
Os agentes investigados estão sendo acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e envolvimento com o crime organizado. Entre os policiais presos estão um delegado e quatro agentes que, segundo a Polícia Federal, formavam uma organização criminosa na Zona Leste de São Paulo. A investigação revelou que esses policiais mantinham um estilo de vida incompatível com seus salários, o que despertou a atenção das autoridades. A Polícia Civil já prendeu mais de 20 pessoas relacionadas ao caso, incluindo membros das forças de segurança.
A defesa de alguns investigados afirma que as prisões são ilegais e arbitrárias. No entanto, as investigações continuam a desvendar a complexa rede de envolvimento com o crime organizado. A apuração detalha ainda as funções dos policiais no momento do assassinato, apontando especificamente quem seriam os executores e quem deu apoio logístico. As investigações seguem em andamento, com novas informações surgindo à medida que o caso se desdobrar.