Uma investigação revelou um esquema de fraudes financeiras em São Paulo, operado por uma organização criminosa, que envolvia golpes via Pix para financiar a compra ilegal de armas. O processo consistia na abertura de contas bancárias em nome de terceiros, com o objetivo de realizar transações fraudulentas e movimentar grandes quantias de dinheiro. Esse valor era parcialmente lavado por empresas de fachada, localizadas na região do Brás, com destino à aquisição de armamentos.
A fraude foi estruturada com falsas promessas de emprego, induzindo as vítimas a transferirem valores via Pix, com um total de R$ 4 milhões movimentados em apenas dois meses de 2022. O esquema foi descoberto após a Stone, uma instituição de pagamentos, detectar movimentações atípicas em contas suspeitas. Como parte das investigações, autoridades também identificaram um clube de tiro como ponto central do processo de aquisição de armamentos.
Como resultado, a Justiça determinou a suspensão das atividades do estabelecimento relacionado ao esquema enquanto as investigações continuam. A conexão entre as fraudes financeiras e o tráfico de armas é objeto de apuração, com foco na participação de grupos criminosos operando na cidade.