A investigação sobre o caso do bolo envenenado, que resultou na morte de três pessoas em Torres, no Rio Grande do Sul, segue em andamento. Deise Moura dos Anjos, que é suspeita de envenenar a iguaria, permanece presa temporariamente. Recentemente, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) concluiu que os alimentos levados por Deise para o hospital não continham arsênio, o que descartou qualquer envolvimento com a morte de sua sogra, internada em estado grave. A perícia confirmou que a morte das vítimas foi causada pelo consumo de bolo contaminado com arsênio, que estava presente na farinha utilizada no preparo.
O caso teve início em 23 de dezembro de 2024, quando uma confraternização familiar se transformou em tragédia após o consumo do bolo. Seis pessoas da família comeram o alimento, resultando nas mortes de duas mulheres e deixando outras três internadas em estado grave. A investigação também se expandiu para apurar a morte de Paulo Luiz dos Anjos, marido da acusada, que também havia consumido arsênio, aumentando as suspeitas sobre Deise. A prisão da acusada ocorreu em 5 de janeiro de 2025, sob a acusação de homicídios qualificados e tentativas de homicídios.
O delegado responsável pelo caso descreveu Deise como uma pessoa fria e manipuladora, com um comportamento que indicaria a tentativa de influenciar a percepção da família sobre a morte do sogro. As investigações continuam, com a expectativa de que sejam finalizadas até o final de fevereiro. A defesa de Deise afirma que ainda há diligências a serem feitas, o que pode alterar o rumo do inquérito.