O empresário investigado por envolvimento em um esquema de venda de emendas parlamentares foi mencionado em um relatório da Polícia Federal, que também faz referência a uma integrante do Ministério do Turismo. O nome do empresário surgiu em conexão com pagamentos feitos a Cristiane Leal Sampaio, atual secretária nacional de Políticas de Turismo, que recebeu um Pix de R$ 5 mil. A apuração envolve três emendas parlamentares de deputados federais do PL, que somam R$ 6,7 milhões e foram direcionadas para convênios com municípios maranhenses.
O empresário é suspeito de ser sócio oculto de uma empreiteira contratada pela prefeitura de Vitorino Freire, no Maranhão, para obras de asfaltamento em uma estrada localizada em frente à propriedade de um ministro. A investigação aponta que recursos do orçamento secreto, usados para viabilizar a obra, foram direcionados pelo ministro à prefeitura da irmã. Em 2022, o empresário também foi preso por suposta participação em corrupção envolvendo servidores federais e propina para garantir contratos.
A Polícia Federal segue investigando o caso e coletando informações sobre a participação de outros envolvidos, incluindo os parlamentares mencionados. A atual secretária do Ministério do Turismo, embora mencionada no relatório, negou ter qualquer lembrança sobre o pagamento recebido e optou por não comentar o ocorrido. A investigação continua, com foco na apuração de esquemas de corrupção e tráfico de influências em nível estadual.