A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo concluíram que o atentado contra a vida do ex-prefeito de Taboão da Serra, ocorrido em outubro de 2024, foi uma simulação armada com o objetivo de beneficiar sua candidatura à reeleição. Durante o incidente, o ex-prefeito foi atingido por um tiro e necessitou de cirurgia, aparecendo de cadeira de rodas no dia da votação, mas foi derrotado nas urnas. O atentado, de acordo com as investigações, envolveu um grupo de ex-secretários da prefeitura e familiares do político.
Os envolvidos no planejamento da simulação incluem três ex-secretários da gestão municipal e um familiar próximo, que teriam colaborado com outros indivíduos para contratar criminosos e encenar o ataque. A Polícia Civil, em conjunto com o Gaeco, deu início à operação “Fato Oculto” em fevereiro de 2025, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão, além de prisões temporárias. A investigação identificou suspeitos que teriam desempenhado papéis-chave na organização e execução do crime, incluindo o atirador e o motorista do veículo envolvido.
Durante a operação, foram feitas prisões e buscas, mas não houve autorização judicial para a prisão dos ex-secretários e do familiar do ex-prefeito. O ex-coordenador de campanha também foi alvo das ações. As autoridades seguem apurando os detalhes do caso, enquanto a justiça lida com os desdobramentos legais dessa situação.