A investigação sobre o atentado contra um ex-prefeito de Taboão da Serra está sendo conduzida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo. O ataque, ocorrido em outubro de 2024, levantou suspeitas de que o ex-prefeito poderia ter adquirido o fuzil utilizado no crime, possivelmente com o intuito de criar um cenário favorável à sua campanha de reeleição. Informações reveladas por meio de uma delação premiada indicam que o fuzil custou cerca de R$ 85 mil e que os envolvidos no atentado receberam R$ 500 mil. Durante a operação policial, foram emitidos mandados de prisão e busca e apreensão, incluindo na residência do ex-prefeito, onde foram encontrados R$ 320 mil em espécie.
A investigação apontou que ex-secretários do ex-prefeito estariam envolvidos no planejamento do atentado, tendo contatado dois homens para realizar a ação. Um dos suspeitos segue foragido, enquanto a defesa de outro implicado nega qualquer envolvimento no caso. O delegado responsável pelo caso observou que as evidências sugerem que o atentado pode ter sido forjado, dado que o ex-prefeito estava em locais públicos no momento do incidente. A escolha de um fuzil AK-47 teria sido feita para conferir veracidade ao ataque, mas, segundo a polícia, o plano dos criminosos não se concretizou como esperado.
A investigação segue em andamento, com a Polícia Civil e o Ministério Público trabalhando para esclarecer os detalhes do atentado. A operação desencadeada pela polícia reflete a seriedade com que as autoridades estão tratando o caso, que envolveu tanto um possível crime eleitoral quanto uma tentativa de manipulação da opinião pública. A situação continua a ser monitorada de perto, enquanto as investigações prosseguem para determinar as responsabilidades e esclarecer as circunstâncias do incidente.