Em janeiro, uma colisão entre um helicóptero Black Hawk do Exército dos Estados Unidos e um jato da American Airlines, nas proximidades do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, D.C., resultou na morte de 67 pessoas. As investigações do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) indicam que a tripulação do helicóptero pode ter enfrentado leituras imprecisas de altitude e falhas na comunicação com a torre de controle, o que impediu que a tripulação ouvisse instruções cruciais, como a necessidade de se mover para trás do avião comercial antes do impacto.
A gravação da cabine do helicóptero revelou que uma mensagem crítica foi interrompida, devido a uma sobreposição de comunicações via rádio, o que impossibilitou a ação corretiva da tripulação. Além disso, divergências nas leituras de altitude entre os pilotos, que variaram entre 300 e 400 pés, indicam a possibilidade de falhas nos sistemas de altímetros, que podem ter contribuído para a colisão. Embora o helicóptero estivesse realizando um voo de verificação, o uso de óculos de visão noturna não foi apontado como fator determinante no acidente.
A colisão ocorreu a uma altitude superior ao limite de segurança de 200 pés para a área, com os dados da caixa-preta mostrando que a altitude real na hora do impacto era de aproximadamente 278 pés. O Exército dos Estados Unidos destacou a experiência da tripulação, que era bem treinada para operações em áreas com grande tráfego aéreo. As vítimas foram identificadas como membros da equipe do helicóptero, sendo um deles o chefe da equipe e os outros dois pilotos.