A defesa de um ex-prefeito de Taboão da Serra, surpreendido com as investigações, afirmou nesta segunda-feira (17) que a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo apontaram que o atentado contra o político, ocorrido em outubro de 2024, foi forjado. O advogado do ex-prefeito defende que ele foi realmente atingido durante o ataque, sendo uma vítima do episódio, e que o disparo foi feito com um armamento pesado.
A Operação Fato Oculto, desencadeada hoje pelas autoridades, investiga a possível falsificação do atentado, com a suspeita de que ele tenha sido simulado com o intuito de gerar um benefício eleitoral. Durante as investigações, a Polícia Civil não encontrou indícios de que o ex-prefeito estivesse ciente da manipulação, e confirmou que o ataque foi realizado enquanto ele estava em um carro blindado, embora a blindagem tenha falhado no momento do disparo. A operação resultou na prisão de um homem, além da apreensão de itens como celulares, computadores, dinheiro e armas.
O caso envolve suspeitas sobre possíveis responsáveis dentro da administração municipal, com um dos envolvidos já preso e outros foragidos. O ex-prefeito, que buscava a reeleição, acabou derrotado nas eleições de 2024. A investigação segue com o objetivo de esclarecer todos os detalhes sobre a possível fraude eleitoral e as circunstâncias em torno do atentado.
