A inteligência artificial (IA) está se consolidando como uma ferramenta essencial nas economias modernas, proporcionando ganhos de eficiência e redução de custos em diversos setores. Apesar do avanço acelerado, os dados econômicos ainda não refletem plenamente o impacto dessa revolução tecnológica. A IA tem se mostrado fundamental para aumentar a produtividade, automatizando tarefas repetitivas e permitindo que os profissionais se concentrem em funções mais criativas e analíticas. No entanto, o aumento de eficiência proporcionado pela IA nem sempre é capturado pelos indicadores econômicos tradicionais, como o PIB.
Embora a IA desperte preocupações sobre a perda de empregos, a história econômica sugere que novas tecnologias, na maioria das vezes, geram mais empregos do que eliminam. Profissões que dependem de tarefas repetitivas estão sendo mais impactadas pela automação, enquanto setores que exigem habilidades humanas, como criatividade e julgamento, tendem a ser complementados pela IA. A transição para um mercado de trabalho mais tecnológico exige, no entanto, a requalificação da força de trabalho e adaptações no sistema educacional. A democratização da IA tem ampliado o acesso a tecnologias antes restritas a grandes empresas, permitindo que negócios de diferentes portes adotem ferramentas que aumentam a eficiência.
O impacto da IA na produtividade global ainda está sendo subestimado pelas métricas econômicas atuais, que foram desenvolvidas para medir economias industriais, onde a produção física era o principal motor econômico. Em um cenário dominado pela tecnologia e pelos serviços, os ganhos de eficiência podem não ser claramente refletidos nos dados convencionais. A falha em ajustar as formas de medição pode levar a políticas econômicas inadequadas. Apesar de seus desafios, como a ampliação das desigualdades e questões regulatórias, a IA tem um potencial transformador. Empresas e países que souberem integrar a tecnologia de forma estratégica estarão na vanguarda da nova economia global.