A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deve concluir nesta quinta-feira (20) os inquéritos sobre o envenenamento que resultou na morte de quatro membros de uma família. As investigações estão focadas no caso de envenenamento com arsênio, que vitimou três mulheres e um homem da mesma família, sendo um deles o sogro de uma das principais suspeitas, que morreu na prisão em fevereiro.
A principal hipótese em relação à morte da suspeita é suicídio, pois ela foi encontrada sem vida em sua cela na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. Caso confirmada, a morte da suspeita resultaria na extinção de sua punibilidade, o que significa que ninguém será responsabilizado por sua morte. Se estivesse viva, ela seria indiciada por homicídio triplamente qualificado e tentativas de homicídio.
Além do envenenamento fatal ocorrido no Natal, em que a farinha utilizada estava contaminada com arsênio, a investigação revelou que o sogro da suspeita também havia ingerido a substância antes de sua morte, em setembro do ano anterior. O corpo do sogro foi exumado, e os exames confirmaram que ele também foi vítima de envenenamento.