O Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou por 60 dias o inquérito que investiga um ex-ministro por acusações de importunação sexual. O caso, conduzido pela Polícia Federal, envolve uma denúncia apresentada pela ministra da Igualdade Racial, que alega ter sido vítima do crime. A polícia solicitou mais tempo para concluir as investigações, incluindo a oitiva do ex-ministro, que ainda não prestou depoimento. A vítima foi ouvida em outubro de 2024. O processo segue em sigilo no STF.
A investigação foi iniciada após denúncias feitas pela organização Me Too, que relatou casos de assédio sexual por parte do ex-ministro, conhecido por sua atuação como professor e advogado. Em resposta, o acusado negou as acusações e afirmou que as alegações eram falsas e feitas com o intuito de prejudicá-lo. A prorrogação do inquérito visa garantir a apuração completa dos fatos e a coleta de informações necessárias.
O caso segue sendo apurado sob a supervisão do STF, dado que as acusações ocorreram durante o período em que o ex-ministro estava no exercício do cargo. Após a conclusão das investigações, a Polícia Federal terá a responsabilidade de decidir se há elementos suficientes para um possível indiciamento, com base nas evidências reunidas durante o processo investigativo.