Em janeiro, uma planilha anônima que circulou nas redes sociais trouxe à tona avaliações sobre influenciadores digitais feitas por profissionais da área. O documento revelou críticas a diversos criadores de conteúdo, com destaque para questões de falta de profissionalismo, atrasos nas entregas e problemas com equipes. As reações nas redes foram intensas, com influenciadores defendendo-se das acusações, enquanto outros reconheceram os problemas e pediram desculpas. Esse episódio gerou uma reflexão mais ampla sobre a relação entre influenciadores, marcas e agências, destacando a necessidade de maior profissionalização do setor.
Especialistas em marketing de influência apontam que a planilha evidenciou a imaturidade do mercado, destacando a dificuldade das marcas e agências em compreender as diferenças entre os tipos de influenciadores e os resultados que podem oferecer. As críticas apontam que as expectativas em relação aos influenciadores muitas vezes são irrealistas, sem considerar as múltiplas demandas que eles enfrentam. Além disso, os influenciadores também enfrentam desafios relacionados à falta de estrutura profissional em suas equipes, o que pode prejudicar a qualidade do trabalho realizado.
A situação impulsionou discussões sobre o futuro do marketing de influência, com destaque para a ascensão de influenciadores menores, mas com comunidades mais engajadas e fiéis. As marcas estão se afastando dos grandes números de seguidores e passando a valorizar influenciadores mais nichados e autênticos. Além disso, há uma crescente demanda por influenciadores que se alinhem a questões sociais e ambientais. O setor também pode enfrentar uma regulamentação mais rigorosa, com a consolidação de novas profissões focadas na mediação das relações entre influenciadores e marcas.