A produção industrial da zona do euro caiu 1,1% em dezembro, superando as previsões de uma retração de 0,6%. A queda foi puxada pela Alemanha e Itália, que enfrentaram reduções significativas de 2,9% e 3,1%, respectivamente. O setor industrial continua sendo um desafio para a região, afetado por fatores como o alto custo de energia, demanda fraca da China, intensa concorrência global e mudanças nos modelos da indústria automobilística.
Em comparação com o ano anterior, a produção industrial apresentou uma redução de 2%, com destaque para a queda de 8% na produção de bens de capital. Apesar de alguns sinais de estabilização, a indústria continua enfrentando pressões externas, como as tarifas dos Estados Unidos sobre aço e alumínio, e as barreiras comerciais que podem impactar ainda mais a produção na região. A ameaça de novos impostos sobre os produtos chineses também é vista como um desafio adicional.
A produção de bens de capital, por exemplo, caiu 2,6% em relação a novembro, enquanto os bens intermediários recuaram 1,9%. No entanto, houve um aumento considerável na produção de bens de consumo, que ajudou a atenuar parcialmente o impacto negativo. O crescimento econômico na zona do euro permaneceu estagnado durante grande parte do ano anterior, em parte devido à incerteza sobre a indústria, que é um dos setores-chave para o emprego na região.