A Índia tem enfrentado dificuldades para cumprir a meta de exportação de 1 milhão de toneladas métricas de açúcar estabelecida para a temporada que vai até setembro de 2025. Até o momento, o país exportou cerca de 500 mil toneladas, com os principais destinos sendo os países vizinhos Sri Lanka, Bangladesh e Nepal, além de alguns países do leste da África. No entanto, o ritmo de exportação tem diminuído devido a uma combinação de fatores, como o fechamento de usinas e a queda na produção causada pelas condições adversas da colheita.
A redução na produção, especialmente no norte da Índia, elevou os preços locais, tornando o açúcar indiano menos competitivo nos mercados globais. Especialistas do setor preveem que a Índia exportará no máximo 700 mil toneladas até o final da temporada, um valor consideravelmente abaixo da meta estabelecida. A demanda por açúcar também tem aumentado em países com populações muçulmanas, como Tanzânia e Bangladesh, devido à proximidade do Ramadã, que começa no final de fevereiro.
Apesar dos desafios atuais, as perspectivas para a safra de cana-de-açúcar de 2025/26 são mais positivas, com uma previsão de colheita favorável, embora o tamanho da produção ainda não esteja totalmente claro. As autoridades indianas estimam que os estoques de açúcar devem cair para cerca de 6 milhões de toneladas até o final da temporada, uma redução em relação aos 8 milhões de toneladas do ano anterior.