No sábado (8/2), um incêndio de grandes proporções atingiu uma fábrica de óleos e lubrificantes na Ilha do Governador, localizada nas margens da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) alertou para o risco de vazamento de óleo e outros resíduos na baía, sendo rapidamente acionada uma equipe de avaliação dos possíveis impactos ambientais. Em conjunto com a Capitania dos Portos, o governo estadual ativou o Plano de Área da Baía de Guanabara para controlar e mitigar os danos.
O incêndio teve início na manhã de sábado e se espalhou rapidamente, levando o governador do Rio de Janeiro a criar um gabinete emergencial composto por diversos órgãos, incluindo a Polícia Militar e a Polícia Civil. A Polícia Militar foi mobilizada para garantir a segurança da área, enquanto a Polícia Civil iniciou uma investigação sobre as causas do fogo. Por volta das 11h, o Corpo de Bombeiros anunciou que a situação estava controlada, embora o trabalho de resfriamento e proteção de áreas não atingidas continuasse.
A empresa Moove, responsável pela fábrica, informou que o incêndio ocorreu na área produtiva e não afetou os tanques de armazenamento, além de garantir que todos os protocolos de segurança estavam sendo seguidos. Não houve vítimas, pois a fábrica estava vazia no momento do incidente, devido à ausência de operações no fim de semana. O evento gerou desconforto para os moradores da região, que relataram os efeitos da espessa fumaça nas redes sociais.