O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) identificou resíduos oleosos na Baía de Guanabara após um grande incêndio em uma fábrica de óleo lubrificante localizada na Ilha do Governador, ocorrido no sábado, 8 de fevereiro. O Inea iniciou, imediatamente, um monitoramento da área e ações para conter a dispersão do óleo, com equipes especializadas atuando no local. As autoridades informaram que a rápida resposta foi crucial para evitar que as manchas de óleo se espalhassem pela baía.
O incêndio foi controlado na madrugada de domingo, após mais de 18 horas de esforços do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. A operação contou com o uso de viaturas aéreas e produtos químicos, visando principalmente o combate aos 12 tanques de óleo que estavam em chamas. A fase de rescaldo foi iniciada logo em seguida, com o objetivo de evitar novos focos de incêndio. Além disso, a Polícia Civil também acompanha a ocorrência para investigar as causas do incidente.
O Inea está monitorando os impactos ambientais tanto na água quanto na qualidade do ar, utilizando uma estação automática de qualidade do ar instalada na Ilha do Governador. Também foi acionado o Plano de Área da Baía de Guanabara, que envolve diversos órgãos públicos e empresas para lidar com o derramamento de óleo. A Defesa Civil do estado coordena uma força-tarefa para acompanhar o andamento das ações de contenção e monitoramento ambiental.