No sábado (8), um incêndio de grandes proporções atingiu uma fábrica de óleo localizada na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O fogo começou por volta das 12h30 e só foi controlado às 18h20, após seis horas de combate intenso pelos bombeiros. Durante esse período, moradores das proximidades relataram momentos de pânico, especialmente devido ao risco de explosões e à fumaça tóxica que se espalhou pela região. Muitas pessoas, como uma dona de casa que correu com a neta, precisaram deixar suas casas devido ao temor de que a situação piorasse.
O vento ajudou a dissipar a fumaça para a baía de Guanabara, evitando que as áreas mais próximas à fábrica fossem diretamente afetadas pelos gases nocivos. Mesmo assim, o receio de sufocamento ainda estava presente entre os residentes locais. A empresa Moove, responsável pela fábrica, informou que não houve vítimas, pois a planta estava inoperante no dia do incêndio. Além disso, os danos foram limitados à área produtiva, sem atingir os tanques de armazenamento.
A situação gerou também a mobilização do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que enviou técnicos para avaliar os impactos ambientais do incêndio. Apesar de o fogo ter sido controlado, o trabalho dos bombeiros continuou ao longo da noite e também no domingo (9), para garantir que o incêndio não se propagasse e que as áreas não atingidas fossem resfriadas adequadamente.