No domingo (2/2), foi realizada a implosão da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada na BR-226, que conecta os estados do Tocantins e Maranhão. A ação foi coordenada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e ocorreu após o desabamento do vão central da ponte em 22 de dezembro, que resultou na morte de 17 pessoas. A implosão, que utilizou 250 quilos de explosivos, durou apenas alguns segundos e visou a destruição das 14 mil toneladas de concreto remanescentes da estrutura.
A área ao redor da ponte foi evacuada com antecedência como medida de segurança. Foram retirados moradores de 200 casas localizadas dentro do perímetro de segurança em Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), e as atividades no Rio Tocantins também foram suspensas. As casas próximas à ponte foram inspecionadas para garantir que a técnica de implosão controlada, que utiliza calor intenso e explosivos estratégicos, não causasse danos à comunidade.
O colapso da ponte, que aconteceu no final de dezembro, levou ao despejo de veículos e cargas perigosas no Rio Tocantins, incluindo ácido sulfúrico e defensivos agrícolas. A causa do desabamento ainda está sendo investigada, e a Polícia Federal também acompanha as apurações para identificar as responsabilidades pela tragédia.